O que é a discopatia degenerativa – definição simples e o impacto no trabalho
Como ocorre o desgaste dos discos intervertebrais
A discopatia degenerativa é um desgaste dos discos intervertebrais — as "almofadas" que ficam entre as vértebras da coluna — que perdem água, elasticidade e altura, fazendo com que haja rigidez, dor, limitação de movimentos e, por vezes, compressão de nervos.
Para quem trabalha em pé ou realiza movimentos repetitivos — como quem fica horas de pé, se inclina repetidamente ou mantém postura estática — o impacto pode ser sentido no dia a dia: dor lombar ou cervical, formigamento, cansaço ao fim do turno, aumento da dificuldade para levantar ou permanecer em uma posição estática.
Esta condição, por si só, não impede automaticamente o trabalho. Muitos conseguem continuar trabalhando, mas exigem adaptações, pausas, tratamento adequado e atenção ao corpo.
Sintomas mais comuns que afetam quem trabalha em pé ou com repetição de movimentos
Os sintomas da discopatia degenerativa que mais impactam o trabalho incluem:
- Dor lombar ou cervical que piora com o movimento ou permanência em uma posição;
- Formigamento ou dormência nos braços ou pernas;
- Rigidez ao acordar ou após períodos de inatividade;
- Dificuldade para se inclinar, torcer o tronco ou levantar peso;
- Cansaço que aumenta ao longo do dia;
- Limitação de movimento da coluna.
Para quem trabalha em pé ou com movimentos repetitivos, esses sintomas podem tornar difícil ficar em pé por longos períodos, inclinar-se, torcer o tronco ou manter a postura adequada durante o expediente.
Diferença entre discopatia degenerativa e hérnia de disco
É importante entender a diferença:
- Discopatia degenerativa: é o desgaste gradual dos discos, que perdem altura e elasticidade. É um processo crônico que se desenvolve ao longo do tempo.
- Hérnia de disco: é quando uma parte do disco "sai do lugar" e comprime nervos. Pode ser mais aguda e causar sintomas mais intensos.
Isso significa que a discopatia é muitas vezes menos aguda, mas pode evoluir ou ser agravada por esforço contínuo. Para você que está contribuindo com o INSS, entender isso significa que seu laudo, seu exame de imagem (ressonância magnética, raio-X) e o seu relato de dor devem ser bem documentados — não como "dor nas costas" genérica, mas com impacto no trabalho que você exerce.
💡 Visão única: muitas fontes falam da definição e dos sintomas, mas poucos conectam diretamente com a rotina de trabalho real. Portanto, vale conversar com o médico solicitando que o laudo explicite "limitada para atividades que exigem ficar em pé prolongadamente ou inclinar-se repetidamente", referindo-se à sua função específica.
Trabalhar com discopatia degenerativa: quando é possível e quando exige adaptação
Exemplos práticos para quem trabalha em pé ou com movimentos repetitivos
Sim — quem tem discopatia degenerativa pode trabalhar, desde que a condição permita e sejam feitas adaptações. Muitos indivíduos com discopatia degenerativa conseguem continuar trabalhando. No entanto, em casos mais graves onde a condição impede a realização de atividades com qualidade de vida, pode-se considerar a aposentadoria por invalidez.
Quando é possível continuar trabalhando:
- Quando a dor está controlada por tratamento conservador (fisioterapia, fortalecimento muscular, medicação);
- Quando a função não exige esforço físico intenso, ou a empresa faz adaptações: mudança de turno, pausa para sentar, auxílio de carga, assento ergonômico ou redução de esforço de inclinação repetitiva;
- Quando você e o médico combinam monitorar a evolução da condição — ou seja, não "esconder" o problema, mas ajustá-lo.
Exemplo prático: se você fica muitas horas em pé, faz inclinações repetidas, movimenta repetidamente braços e tronco, e a discopatia estiver na lombar, a empresa pode: fornecer assento de apoio, permitir pausas regulares para sentar ou andar, limitar o tempo de permanência contínua em pé, ajustar a função para reduzir esforço físico. Isso reduz sobrecarga da coluna e permite continuar trabalhando com segurança.
Tipos de adaptações no ambiente laboral
As adaptações mais comuns incluem:
- Assento ergonômico ou banco de apoio para alternar entre ficar em pé e sentado;
- Pausas regulares para alongamento e caminhada;
- Redução de carga física (limitar peso a ser levantado);
- Mudança de função para atividade menos exigente fisicamente;
- Ajuste de turno ou redução de jornada temporária;
- Equipamentos auxiliares para reduzir esforço de inclinação ou torção.
Quando a condição pode impedir o trabalho por completo
Quando exige afastamento ou mudança de função:
- Quando a dor torna-se crônica e os sintomas (como formigamento ou perda de força) limitam severamente a movimentação ou mobilidade;
- Quando os exames mostram compressão nervosa, radiculopatia, hérnia associada ou risco de agravamento;
- Quando o médico atesta que a função habitual exige esforço que agrava a condição e não há possibilidade de adaptação razoável.
Visão única: muitas pessoas pensam que "se tenho a doença, devo parar". Na verdade, a questão crítica é se essa condição limita minha função atual e se há adaptações razoáveis. Em muitos casos, é possível manter o vínculo laboral e preservar renda — algo especialmente importante para quem sempre contribuiu com o INSS, como no seu caso.
Direitos previdenciários se houver limitação para trabalhar
Entendendo o regime do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para doenças da coluna
Quando a discopatia degenerativa atinge ponto de limitar ou impedir o trabalho, os direitos previdenciários entram em cena. Para ter direito a um benefício, você deve cumprir:
- Qualidade de segurado: estar contribuindo ou ainda coberta pelo "período de graça" (após cessar contribuição);
- Carência: regra geral de 12 meses de contribuições para benefício por incapacidade. Exemplos recentes mostram decisões confirmando que segurado com discopatia degenerativa e carência atendida teve direito ao auxílio-doença;
- Laudo médico deve demonstrar incapacidade laboral (total ou parcial) e relação da doença com a função exercida (ou impossibilidade de adaptação).
Carência, qualidade de segurado e cobertura contra perda de renda
A carência é o número mínimo de contribuições mensais necessárias para ter direito ao benefício. Para o auxílio-doença, a carência geralmente é de 12 meses. Porém, a carência não é exigida em casos de acidente de trabalho ou doença ocupacional.
A qualidade de segurado é mantida enquanto você está contribuindo ou durante o período de graça (até 12 meses após a última contribuição, em alguns casos).
Qual é a diferença entre benefício de incapacidade temporária e permanente
É fundamental entender a diferença entre os benefícios:
"Auxílio-doença" (agora denominado auxílio-por-incapacidade temporária)
Destinado àqueles que estão temporariamente impedidos de trabalhar. O benefício dura enquanto a incapacidade for verificada pela perícia. É pago enquanto durar a incapacidade temporária.
"Aposentadoria por invalidez" (agora aposentadoria por incapacidade permanente)
Quando a doença causa incapacidade total e permanente para qualquer trabalho que garanta subsistência. É um benefício permanente, pago enquanto durar a incapacidade.
"Auxílio-acidente" (benefício adicional para quem ficou com sequelas)
Benefício complementar para quem ficou com sequela após doença ou acidente e ainda trabalha, mas com redução da capacidade. Por exemplo, quem tem discopatia degenerativa e ficou com limitação permanente, ainda pode trabalhar, mas com rendimento menor — aí pode caber o auxílio-acidente.
Para quem sempre contribuiu com o INSS e agora tem discopatia — é fundamental entender que ter a doença não garante automaticamente o benefício, mas a limitação funcional sim.
Como pedir o benefício se você tem discopatia degenerativa
Passo a passo no aplicativo "Meu INSS" ou no site
Para você que já usa o celular e o aplicativo Meu INSS, aqui vai o passo-a-passo explicado de forma prática:
- Acesse o app ou https://meu.inss.gov.br e entre com seu CPF e senha;
- Vá em "Agendar Perícia" ou "Pedir Benefício por Incapacidade";
- Selecione a opção "Doença" ou "Incapacidade Temporária". Inclua o diagnóstico "discopatia degenerativa (CID correspondente)";
- Anexe documentos, laudos e exames. Confirme data de início da incapacidade;
- Compareça à perícia médica agendada. Leve original e cópia de receitas, laudos, exame de imagem (ressonância/raio-X) e atestados.
Que documentos juntar
Separe os seguintes documentos:
- Exames de imagem recentes (ressonância magnética, tomografia ou raio-X) com laudo que descreva "desgaste de disco intervertebral", "redução de altura discal", "radiculopatia" ou "compressão de nervo" se houver;
- Relatório médico especialista em coluna ou ortopedia com CID, tratamento, evolução, limitação funcional e relação com a função exercida (ex: "incapacidade de permanecer em pé por mais de 2-3 horas", "movimentos repetitivos agravam dor");
- Carteira de trabalho ou registro do emprego, demonstrando a função que você exercia;
- Extrato de contribuições ao INSS (no app ou site você pode gerar).
Estratégias para ter maior chance de aprovação
Para aumentar as chances de aprovação:
- Relacione claramente no laudo: "a função exigia ficar 8h em pé, inclinar-se, torcer o tronco, levantar peso – atualmente incapacidade para tais esforços";
- Se a empresa ofereceu adaptação e você não pode mais exercer nem com adaptação, peça relatório do empregador ou mudança de função negada;
- Mantenha o tratamento em dia: fisioterapia, medicação, registro de sessões. Isso demonstra esforço para retorno ao trabalho;
- Guarde protocolos, recibos de consultas e exames. Em caso de indeferimento, você vai recorrer e esses documentos fazem diferença.
💡 Visão única: raramente os guias para discopatia explicam como vincular a condição à função que o trabalhador exercia — e isso é decisivo para o INSS. Você pode destacar no laudo que "o trabalho exige torção lateral, permanência em pé, inclinação repetida, e a discopatia me impede de realizar essas atividades sem dor intensa em menos de 1 hora".
Casos práticos: se você continua trabalhando ou se ficar afastado
Você consegue trabalhar com adaptações — como manter a renda e seu vínculo laboral
Exemplo: você tem discopatia degenerativa, fez fisioterapia, está usando colete ou suporte lombar, e o empregador ajustou seu turno ou função para reduzir o tempo em pé e inclinando. Neste caso, você pode continuar contribuindo para o INSS, manter renda e evitar afastamento.
Dicas:
- Peça ao empregador por escrito as adaptações, para manter registro;
- Continue contribuindo normalmente: isso preserva seu histórico e evita perda de qualidade de segurado;
- Use esse período para se preparar para eventual piora: reforce musculatura, cuide da coluna, adote postura, pausas, e verifique se há possibilidade de mudança de função menos exigente.
Você está afastada temporariamente — como comunicar, quais direitos, afastamento legal
Exemplo: a dor aumentou, o médico recomendou afastamento de 30 a 60 dias, e você vai pedir auxílio-doença. Neste caso:
- Faça o pedido no Meu INSS como no passo anterior;
- Informe claramente o início da incapacidade;
- Enquanto aguarda a perícia, mantenha tratamento, documente tudo;
- Avise o empregador sobre o afastamento e peça guia de afastamento, se necessário;
- Assim que retornar, avalie se mantém a função ou se precisará mudança para continuar.
Você já não pode trabalhar mais — quando se configura incapacidade permanente
Exemplo: exames mostram compressão nervosa, radiculopatia, ou você já não consegue permanecer 1 hora em pé sem dor forte – a limitação foi atestada. Neste quadro, a aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente entram em cena.
- A aposentadoria por invalidez exige incapacidade permanente para qualquer trabalho que garanta subsistência;
- O auxílio-acidente exige que você retorne ao trabalho, mas com limitação permanente;
- Em paralelo, avalie qual será seu plano de vida: se poderá atuar em função sedentária, por quanto tempo a condição se estabiliza, se há perspectiva de reabilitação.
Visão única: muitos guias falam dos benefícios, mas poucos relatam essa "trilha de escolha" que o trabalhador faz: trabalhar com adaptação → afastamento temporário → eventual aposentadoria/auxílio. Esta visão facilita para você se identificar com o momento em que está e escolher os próximos passos de forma consciente.
Consequências de trabalhar apesar da discopatia degenerativa sem os cuidados certos
Riscos de agravar a doença, evoluir para sequelas graves
Trabalhar com discopatia degenerativa sem cuidados pode trazer consequências que vão além da dor:
- A dor pode evoluir para formigamento, fraqueza nos membros ou radiculopatia, exigindo cirurgia ou levando a sequela permanente;
- O desgaste contínuo da coluna pode gerar artrose, protrusão ou hérnia de disco, dificultando ainda mais o tratamento;
- Quando se agrava, a limitação se torna maior, o que pode gerar afastamentos mais longos ou permanente incapacidade.
Impacto na aposentadoria ou em benefícios futuros se não documentar o quadro agora
Se você continuar trabalhando e não documentar a limitação, na hora de pleitear auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez vai estar em desvantagem:
- O INSS e a perícia podem questionar se a doença é grave ou "já existia";
- A data de início da incapacidade é importante;
- Contribuir apesar de dor intensa sem registrar o problema pode dificultar demonstrar que você ficou incapacitada e que o trabalho foi impactado.
Aspectos psicossociais: dor crônica, estresse, medo de perder renda
Trabalhar com dor constante gera:
- Desgaste emocional, ansiedade de "ser demitida ou substituída";
- Queda de rendimento ou pausas constantes que podem gerar advertências;
- Medo de perder renda, principalmente se você depende do salário atual, pode levar a retardar o pedido de benefício ou continuar em função incompatível – o que pode agravar ainda mais a condição.
Visão única: pense no benefício como seguro de "futuro laboral": se você cuidar agora da limitação, registrar e ajustar, você está mantendo não só seu emprego mas o direito de reivindicar benefícios futuros, se necessário.
Estratégia para manter o emprego ou se preparar para mudança de função
Dialogando com o empregador, ergonomia no trabalho, pausas, apoio
Manter o emprego ou preparar-se para mudança de função exige estratégia prática:
- Converse com seu supervisor ou RH: explique que você tem discopatia degenerativa, mostre que a função exige ficar em pé, inclinar-se, torsão do tronco, movimentos repetitivos. Proponha adaptações (ex: banco de apoio, trabalho em turno sentado, pausa a cada 50-55 minutos para alongar e caminhar);
- Solicite avaliação ergonômica do posto de trabalho ou auxílio do Saúde Ocupacional da empresa. Isso mostra que você está cuidando da condição e que está colaborando.
Treinamento ou qualificação para outra função menos exigente fisicamente
Se a empresa não puder adaptar sua função adequadamente:
- Avalie solicitar transferência para função com menores exigências físicas (balcão, atendimento, sistema de self-checkout, ou função administrativa leve);
- Aproveite cursos ou treinamentos para qualificação: mesmo estando afastada temporariamente, isso mostra ao INSS que você busca reabilitação ou recolocação.
Planejamento previdenciário: continuar contribuindo, aumentar tempo de serviço e evitar perda da qualidade de segurado
Para proteger seus direitos previdenciários:
- Mesmo em tratamento, continue contribuindo ao INSS, se possível, para preservar o histórico contributivo;
- Avalie se você poderá antecipar aposentadoria por invalidez ou outro benefício: consulte advogada ou defensor previdenciário para ver se a discopatia pode configurar incapacidade permanente ou parcial no seu caso;
- Guarde todos os registros médicos, exames, atestados e comunicações com a empresa — eles serão úteis para um eventual pedido de benefício ou revisão futura.
Visão única: pense no seu emprego atual como "plataforma de segurança" e nas adaptações como "investimento no seu futuro". Mesmo que você precise, em algum momento, se afastar ou mudar de função, o que vai fazer a diferença na aprovação do benefício é o histórico bem documentado.
Considerações importantes
A discopatia degenerativa permite continuar trabalhando
Em muitos casos, mas exige atenção à função e adaptações adequadas para preservar a saúde e a capacidade laboral.
O direito ao benefício depende da limitação funcional
O direito ao benefício previdenciário só se concreta quando há limitação funcional demonstrada, não apenas o diagnóstico.
Use o aplicativo Meu INSS estrategicamente
Reúna laudos, exames, relate função e impacto, agende perícia para aumentar as chances de aprovação.
Manter o emprego com adaptações preserva renda
Preserva renda, vínculo contributivo e fortalece o pedido futuro se necessário.
Documente tudo
Exames, tratamento, comunicação com o empregador, adaptações, porque isso vai fazer diferença na perícia ou em eventual ação judicial.
Avalie desde já suas opções
Continuará na função atual? Vai pedir afastamento? Mudar de função? Buscar aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente?
Conclusão e próximos passos
Neste artigo você entendeu o que é discopatia degenerativa, como pode afetar o trabalho, quais direitos você tem junto ao INSS e como agir — se vai continuar trabalhando, se vai se afastar, ou se eventual aposentadoria for o caminho. O ponto central é: sim, você pode trabalhar, mas com atenção; e se a doença limitar sua função, sim, você tem direitos — para isso, é preciso documentação, adaptação, tratamento e estratégia.
O que você pode fazer agora
- Marcar consulta com médico especialista em coluna ou ortopedia e solicitar laudo que relacione a doença à sua função específica;
- Informar ao empregador sobre a condição, solicitar adaptações, pausas, redução de carga física ou mudança de função;
- No aplicativo Meu INSS, gerar extrato de contribuições, anexar laudos e, se necessário, agendar perícia para auxílio-doença ou benefício correspondente;
- Continuar contribuindo ao INSS mesmo em tratamento e acompanhar sua condição para avaliar, com especialista ou advogado previdenciário, se há direito a aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente.
Proteja sua renda, seu emprego e seu futuro — e lembre-se: você não está sozinha nesta jornada.
Perguntas frequentes sobre trabalhar com discopatia degenerativa
1. Quem tem discopatia degenerativa pode trabalhar normalmente?
Sim — se a condição permitir, você pode trabalhar, desde que sua função não agrave o quadro e, preferencialmente, com adaptações ergonômicas.
2. Quando a discopatia degenerativa dá direito ao auxílio-doença no INSS?
Quando houver incapacidade temporária para o trabalho habitual e você cumprir carência e qualidade de segurado, com laudo que comprove limitação funcional.
3. Qual a diferença entre auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez para discopatia degenerativa?
Auxílio-doença = incapacidade temporária. Auxílio-acidente = sequelas permanentes que reduzem capacidade, mas a pessoa ainda trabalha. Aposentadoria por invalidez = incapacidade total e permanente para qualquer trabalho que garanta subsistência.
4. Preciso ficar afastada do trabalho para pedir benefício por discopatia degenerativa?
Não necessariamente — depende se sua função pode ser adaptada e se a limitação permite continuação. Se você continuar trabalhando, pode não haver direito imediato ao benefício, mas pode haver direito a auxílio-acidente.
5. Como ligar minha função à discopatia degenerativa para comprovar o direito ao benefício?
No laudo médico ou relatório, peça que conste que sua função exige ficar em pé, inclinar-se, movimentar tronco, e que há agravamento devido à discopatia — isso ajuda a demonstrar impacto funcional.
6. Posso pedir aposentadoria por invalidez se tenho discopatia degenerativa?
Sim — se for comprovada incapacidade total e permanente para qualquer atividade que garanta subsistência e você cumprir os requisitos do INSS.
7. E se a empresa não fazer adaptações no meu posto de trabalho?
Você pode documentar a situação, buscar ajuste ou transferência, e considerar que isso pode caracterizar impossibilidade de continuar trabalhando na função. Essa informação pode ser útil no pedido de benefício.
8. O que acontece se continuar contribuindo ao INSS enquanto trato da discopatia degenerativa?
Isso ajuda a preservar seu histórico contributivo, evita perda da qualidade de segurado e fortalece eventual pedido de benefício.
9. Quais exames são importantes para comprovar discopatia degenerativa ao INSS?
Ressonância magnética ou tomografia da coluna, com laudo que indique desgaste discal, redução de altura discal, radiculopatia, compressão nervosa; relatórios de fisioterapia, atestados médicos e evolução.
10. Vale procurar advogado previdenciário para discopatia degenerativa?
Sim — especialmente se o benefício for indeferido ou se você estiver buscando aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente, será importante ter orientação especializada.


